A tecnologia digital começou a ser incorporada à educação no Brasil pelo ensino superior: já nos anos 1970, os primeiros computadores chegaram a algumas universidades, que podiam ser contadas nos dedos das mãos. As máquinas ocupavam salas inteiras devido ao seu tamanho. No fim da década de 1980, quando os ‘dinossauros’ de outrora já haviam dado lugar a computadores mais compactos, a tecnologia começou a entrar nas escolas. Segundo Maria Elizabeth Almeida, pesquisadora da PUC, as primeiras experiências já apontavam para duas vertentes. De um lado, havia a idéia de aproveitar a tecnologia para introduzir o ensino de informática como disciplina nas escolas; de outro, começava-se a pensar em projetos interdisciplinares e em softwares educativos que complementassem o ensino de diferentes disciplinas nas salas de aula.
Hoje, ter um laboratório – ou mesmo salas de aula – equipado com PCs e outras novas tecnologias é uma realidade que abrange cada vez mais escolas. Mas já não basta mais ter computadores; é preciso que eles estejam conectados. Portanto, o acesso a internet também alcança um número cada vez maior de instituições de ensino.
ADEQUANDO A SALA DE AULA ÀS NOVAS GERAÇÕES
Antes mesmo de aprender e escrever, muitas crianças aprendem a manipular o mouse e o teclado, a jogar joguinhos no computador, a buscar brincadeiras na internet. Mesmo quando são de classes menos desfavorecidas, pois estabelecem o primeiro contato com o mundo digital nas LAN HOUSES, jogam videogames e criam seu perfil no Orkut. Os alunos já vêm para sala de aula com o pensamento estruturado dentro dessa cultura digital. Aponta Almeida. “Essa cultura está entrando forçosamente na sala de aula, e desafia o professor a trabalhar com o mundo no qual vivem os seus alunos. Esse mundo Multimidiático é extremamente dinâmico e oferece novas possibilidades de interação e comunicação, seja através de redes sociais, blogs, bate-papos virtuais, sites onde se compartilha fotos e vídeos ou recursos multimídia. É o mundo da sociedade da informação e do conhecimento, para as crianças é natural nascer nessa cultura. A escola não pode querer atendê-las como atendia a nossos pais, alerta a professora da UFRGS Léa Fagundes.Não se pode dar aula para alunos com computador como se fazia quando tínhamos lápis e caderno.
AS VANTAGENS DA NOVA ERA
De acordo com Almeida hoje, a sociedade cobra a formação de um cidadão que tenha autonomia, discernimento e saiba buscar informações, criticá-las e trabalhar em grupo. Por meio do recurso da WEB 2.0, você pode desenvolver isso. Inclusive trabalhando à distância. Esse tipo de trabalho ajuda as crianças a elevarem sua autoestima e se perceberem como sujeitos ativos na construção de uma sociedade democrática.
Outro ponto positivo é a possibilidade de se trazer o mundo para dentro da sala de aula. Segundo Moran, com a internet, pode-se fazer pesquisas em tempo real, convidar pessoas de fora a interagir com os alunos via SKYPE e usar recursos do cotidiano para ensinar
São muitos os desafios que as novas tecnologias nos impõem, para aprender a lidar com elas, o professor, de certa forma, tem de voltar a ser aluno.
Desafio enorme esta especialização em Tecnologia na Educação está nos proporcionando, não é?!!!
Li o tema SEM MEDO DA TECNOLOGIA, achei interessante e resolvi compartilhar com vocês. Este texto está presente na revista da N° 2. Veja na integra a reportagem acessando http://tvescola.mec.gov.br/
Boas leituras!
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